GRAFFITI

Sylvio Ayala

Spray, rolinho, pincel, lápis, canetão, papel. Aqui é mão na massa, graffiti na veia, e olhar ao redor! Materiais e instrumentos em punho, a proposta da oficina é alternar ações internas e externas, intervenções em suportes distintos: tela, muro e até objetos. Partindo do esboço pra pintura, do micro pro macro, do desejo pra realização. Cada participante emplaca sua ideia. Faz o trajeto da criação, produção e execução, passando por técnicas de desenho, gravura, linguagens visuais e escritas. Grafismos, grafias, imagens e marcações manifestando a consciência humana, engrossando o caldo da cultura urbana.

Tag (assinatura) própria, máscaras de stencil, freehand, lambe-lambe, sticker adesivo e pixo. As grafitagens ao vivo faremos em espaços autorizados da escola, locais escolhidos de São Paulo e na nossa praça. No pacote, saídas de campo para a Vila Madalena (Beco do Batman) e para o Grajaú (Ilha do Bororé). A cidade é nosso ponto de encontro, do ‘social’, do 'artístico', e do ‘espacial’. Cartografia interna e externa, da alma e das ruas, do abstrato e do concreto. Subjetividade & objetividade. B'óra grafitar 

SONHOS

Antonio Fernando Longo Vidal Filho

No início do século XX Sigmund Freud propôs uma interpretação nova da vida onírica. Na contramão da ciência de sua época, que tomava o sonho por um fenômeno secundário que nada pode ensinar sobre a vida do sonhador, Freud situou o sonho no coração de um modelo revolucionário de explicação do psiquismo. A definição freudiana do sonho – “o sonho é a realização velada de um desejo recalcado” – estará no centro deste curso. O objetivo é não apenas reconstruir a teoria psicanalítica do sonho, mas retroceder a suas fontes na literatura do romantismo, bem como estudar alguns de seus desdobramentos na arte moderna, especialmente no surrealismo. Tomando como base essa introdução teórica, pretende-se investigar, através de uma atividade coletiva, as relações entre sonho e sociedade. A proposta é que os alunos, durante o curso, elaborem um arquivo de sonhos da pandemia. Os sonhos recolhidos servirão de base para análises e discussões.

Tópicos principais
1. Sonhos diurnos: os devaneios de Rousseau
2. Sonhos noturnos: os pesadelos de Hoffmann
3. O sonho e o inconsciente: teoria freudiana do aparelho psíquico
4. A interpretação dos sonhos: a elaboração onírica
5. O sonho como modelo de composição: o surrealismo
6. Os sonhos no Terceiro Reich
7. Impossibilidade de dormir, impossibilidade de sonhar   

STEAM

Arthur Mazzola / Beatriz Garcia

Neste projeto os alunos desenvolveram um projeto autoral de pesquisa de pré-iniciação científica em uma das áreas de sua escolha (Ciências da Natureza, Tecnologia, Engenharia, Matemática e Humanidades) e com isso serão apresentados aos fundamentos e a metodologia do processo de investigação científica, bem como seu aspectos éticos e suas contribuições para a sociedade.

Apresentar aos alunos os fundamentos e a metodologia do processo de investigação científica nas áreas das ciências da natureza, tecnologia, engenharia, matemática e humanidades. 

COMO CONVERSAR COM SERES HUMANOS

Tales Gubes

Neste itinerário, vamos explorar o diálogo como ferramenta social capaz de estabelecer conexão entre as pessoas. Usando textos, músicas e vídeos como ponto de partida, conversaremos sobre temas diversos que impactam nossas vidas cotidianas e futuras, como amizade, família, dinheiro e poder. Embora seja elaborado como continuação direta do itinerário Como se relacionar com seres humanos, é possível participar sem haver participado do semestre anterior, pois trabalharemos com conceitos e práticas independentes.

Objetivos

Praticar a atenção
Perceber sistemas sociais
Aprimorar a qualidade da comunicação
Transformar conflitos em trocas produtivas
Estimular o pensamento crítico 

TUDO SOBRE CINEMA

Paolo Gregori

“Mas, afinal, quem faz os filmes?”, se perguntava na década de 1970 o cineasta e crítico americano Peter Bogdanovich. “Tudo Sobre Cinema” quer responder esta, e outras perguntas, que compõem o vasto universo do audiovisual. Se em 1917, para o estadista soviético Lênin, “o cinema era a maior arma!”, hoje em dia ele pode ser muito mais do que isso: um instrumento de transformação do eu, do mundo e da sociedade, um meio de expressão altamente pessoal, e impessoal, que sofre constantes mutações em virtude dos grandes avanços tecnológicos. No momento o cinema está na ponta de lança das mídias sociais, e no polegar das mãos de cada um de nós. Assim, é uma questão moral saber quando apertar, ou não, o REC em nossos dispositivos digitais. O fato é que hoje um filme precisa ser muito mais do que um filme.
Este curso quer inserir o participante dentro da lógica da produção
contemporânea de imagem e som: da ideia à realização. Um trajeto que passa pela História, pela Linguagem e pelas principais questões Estéticas e Práticas que inquietam aqueles que fazem os filmes. “Tudo Sobre Cinema”: da teoria à prática cinematográfica em 15 encontros semanais, com análise de filmes, textos críticos, roteiros e a criação, e produção, de conteúdos audiovisuais inseridos dentro daquilo que pode ser chamado, em tempos pandêmicos, de “estética do confinamento”. Prontos para esta aventura no cinema?

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